terça-feira, 19 de agosto de 2014

COMISSÃO HOMENAGEIA ROSE MARIE MURARO‏

Declarada patrona do feminismo brasileiro em 2005 pelo Governo federal, a escritora Rose Marie Muraro foi homenageada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, nesta terça (19). A autora, que morreu no dia 21 de junho, escreveu mais de 40 livros e editou outros 1.600, quando diretora da Editora Vozes. Os títulos abordavam e defendiam a igualdade de direitos para as mulheres.
Para a presidente do colegiado, deputada Inês Pandeló (PT), o legado de Rose deve ser conhecido e reconhecido para toda a sociedade, independente de gênero. “Ela era uma mulher que tinha tudo para ficar em casa, se dedicando à sua vida particular, por conta de uma deficiência visual e outros problemas de saúde, mas foi uma mulher que lutou pelos seus ideais”, disse. Inês afirmou ainda que sempre admirou a contemporaneidade da escritora. “Rose conseguiu tocar em temas que na época eram difíceis de ser tocados e terminou falando de tecnologia e economia. Se hoje temos várias políticas públicas, devemos parte disso a ela”, concluiu.
O patrimônio literário e ideológico da autora está preservado no Instituto Cultural Rose Marie Murano, fundado em 2009, com sede no bairro da Glória, Zona Sul da capital. Filha de Rose, Tonia Maria Gebara Muraro, administradora da entidade, afirma que o projeto foi o último desejo da mãe, para guardar o acervo cultural e criar a primeira biblioteca do Brasil especializada para o estudo de gênero, "além de criar um fórum de pensadores, fazer liderança, formação de professores, para deixar todas essas informações para gerações futuras”.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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