O sócio-proprietário
da Cial Alimentos S.A, empresa que fornece alimentação a presos
do estado, Frederico Valente, garantiu que os problemas apontados
durante vistoria, realizada no dia 18 de março, pela Comissão de
Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, no Complexo
Penitenciário de Gericinó, zona Oeste do Rio, foram resolvidos. A
afirmação foi feita durante audiência pública, nesta terça
(12), em resposta às dúvidas dos membros do colegiado, que já
ouviram o secretário de Estado de Administração Penitenciária, César Rubens Monteiro de Carvalho, e nutricionistas da Seap.
“Para saber como ocorre todo o processo relacionado à alimentação
oferecida aos presos, ouvir o outro lado é essencial” defendeu a
presidente da comissão, deputada Lucinha (PSDB).
Das empresas convidadas
para a audiência, Real Food, Cial Alimentos S.A, Iniciativa
Primus e Home Bread, somente a Cial, fornecedora de quentinhas
para as penitenciárias Esmeraldino Bandeira e Muniz Sodré, mandou
representantes. “A Alerj é um espaço para a discussão de
questões relevantes para o povo do estado do Rio. Confirmar presença
e não aparecer é fugir do debate”, lamentou o deputado Alessandro Calazans (PMN). “Deixar de prestar esclarecimentos à população
é a confirmação de que o serviço não está sendo bem executado”,
argumentou a deputada Rosangela Gomes (PRB), membro do colegiado.
Durante a audiência, a
comissão confrontou o representante da Cial com uma série de
documentos, dentre eles um relatório de fiscalização da Seap de
2010, que mencionava que as quentinhas estavam com o peso fora dos
padrões do contrato de licitação, que os cardápios mensais
continham alimentos que não apareciam no contrato e que a frequência
das refeições servidas era inadequada. Frederico Valente reiterou
que esses problemas já foram resolvidos: “Nossa cozinha está de
portas abertas para os deputados que quiserem visitá-la”.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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